O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador de Campina Grande – CEREST-CG, torna pública a relação dos seis alunos da Escola Técnica Redentorista, situada no bairro de Bodocongó, aprovados no processo seletivo para estágio neste Centro em 2011, como tambéma lista dos classificados, num total de nove alunos. Confira abaixo.
ðAPROVADOS NO PROCESSO SELETIVO:
·Erley da Silva
·Francislaine Suelia dos Santos
·Mikelly da Silva Félix
·Moaci Arnaldo de Souza
·Raniele Cassimiro
·Vando Galdino de Farias
ðCLASSIFICADOS:
·Rayanne Ferreira Faustino
·Renally Campos Costa
·Germana Camilo de Souza
·Valesca Santos de Lima
·Edson Manoel P. Gois
·Manueli Martins
·Edilene Diniz da Silva
·Ivane dos Santos
·Pablo Dream Rocha da Silva
OBS 1: Os aprovados deverão aguardar contato do CEREST (via e-mail ou telefone) convocando para uma reunião, em Fevereiro de 2011, referente ao inicio do estágio aqui no CEREST.
OBS 2: Os aprovados, que porventura desistirem de assumir o estágio, deverão entrar em contato com o CEREST, para que a vaga possa ser substituída por candidatos classificados, conforme lista de classificação.
O procurador do Trabalho de Campina Grande, Marcos Antonio Ferreira Almeida esteve reunido na tarde de ontem quinta-feira (01) com a coordenadora do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG, Joaquina de Araújo Amorim, além de técnicos da unidade de saúde do trabalhador.
Na oportunidade foram discutidas as ações de vigilância realizadas em parceria e demandadas pelo MPT para o CEREST/CG, entre elas as de Saúde e Segurança dos Trabalhadores municipais, conforme o Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre os prefeitos dos diversos municípios e o Ministério Público do Trabalho, além das ações da Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador preconizada pelo Ministério da Saúde.
A Coordenadora do CEREST enalteceu a visita do Procurador, ao mesmo tempo em que agradeceu a presença dele ao Centro. “Este encontro reafirmou a excelente parceria que temos com o Ministério Público”, enfatizou Joaquina.
Durante a visita o Procurador destacou que a missão dele naquele momento foi justamente a de estreitar o relacionamento com o Centro de Referência em Saúde e Segurança do Trabalho, que na sua opinião desenvolve atualmente um excelente trabalho com relação à Política em Saúde e Segurança do Trabalhador.
Ele também se prontificou a dar apoio logístico para realização das ações que estão sendo desenvolvidas em parceria com o Ministério Público do Trabalho, já que entende esta necessidade e a importância deste trabalho para o MPT. “A nossa pretensão é desenvolvermos um trabalho em parceria e para isto precisamos caminhar juntos”, assinalou o procurador.
O Procurador falou dos termos de ajustamento de conduta assinados pelas prefeituras no MPT e disse ser necessário convocar outros municípios para este compromisso e assim garantir as ações de saúde e segurança do trabalhador que é um direito de todos os trabalhadores.
Como resultado da reunião ficaram acordadas algumas ações de vigilância a serem realizadas em parceria com o Ministério Público do Trabalho, entre elas inspeções em alguns municípios onde existem reclamações dos trbalhadores.
Campina Grande sediará no dia 14 de outubro do corrente ano, o I Encontro Regional de Cipeiros da 2ª Macrorregião da Paraíba, a ser promovido pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Saúde e do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (Cerest/CG). O evento, que é considerado de grande relevância para as empresas privadas, tem como local o auditório do Sebrae, situado Catolé.
Segundo informações da coordenadora do Cerest/CG, Joaquina de Araújo Amorim, este encontro reunirá representantes de CIPAs (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), o SESMTs (Serviço Especializado em Saúde de Medicina do Trabalho (SESMTs) e Sindicatos dos mais diversos ramos, entre eles o da construção civil, calçadista, metalúrgico, têxtil, comércio e outros.
O encontro, lembra a coordenadora do Centro, tem como objetivo divulgar a Política Nacional de Saúde e Segurança dos Trabalhadores, bem como construir caminhos intersetoriais entre empresas e órgãos públicos na busca de efetivar ações e princípios integrados que preconizem a referida política, “e consequentemente trazer benefícios e melhorias para os trabalhadores e empresas”, enfatizou a coordenadora.
Está sendo esperado no evento um público de 150 pessoas. Durante todo o dia serão debatidos temas tais como: CIPA - Várias Configurações, uma só Legislação; Ação do Ministério do Trabalho e Emprego quanto à Organização e Funcionamento das CIPAS e SESMTs nas empresas; Papel das Empresas em relação aos SESMT’s e CIPAS; Responsabilidade Civil e Criminal das Empresas e Prepostos nos Casos de Acidentes de Trabalho.
A programação será iniciada às 9 horas com a palestra a ser proferida pela coordenadora estadual do CEREST/PB, Carmen Verônica. Ela abordará o tema: Contexto Atual da Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador: Avanços e Desafios no Estado da Paraíba. Ainda no período da manhã haverá discussão sobre o tema: CIPA - várias configurações, uma só legislação, com o expositor José Hélio Lopes Batista (Técnico da Fundacentro - Recife/PE).
O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG é uma instância da Rede Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador – RENAST do Ministério da Saúde, vinculado á Prefeitura Municipal de Campina grande, através da Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela implantação e implementação da Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador – PNSST.
Segundo bombeiros, um deles teve 25% do corpo queimado.
Jatos de vapor queimaram os homens durante manutenção de alto forno.
Um acidente, na manhã desta quarta-feira (8), deixou dois eletricistas gravemente queimados em uma siderúrgica na cidade de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. Segundo os bombeiros, o acidente aconteceu durante a manutenção de um alto forno. Jatos de vapor quente atingiram os trabalhadores.
Ainda de acordo com os bombeiros, um dos homens teve queimaduras de 1º e 2º graus – nos braços e no pescoço. Já o outro teve cerca de 25% do corpo queimado – rosto, tórax, braços e pescoço.
Os funcionários foram socorridos e encaminhados ao hospital. Segundo os bombeiros, um homem foi levado ao HPS de Divinópolis. O outro, com 25% do corpo queimado, foi transportado de avião para o Hospital João XXII, em Belo Horizonte.
No fim da tarde desta quarta-feira (8), o trabalhador que que estava no HPS de Divinópolis foi transferido para o Hospital João XXIII em Belo Horizonte. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o estado de saúde dele é estável.
(Texto extraido do Fique de Olho - Edição 37/2010 )
Trabalho de estudante da Famema ressalta a importância de enfermeiros em indústrias que utilizam substâncias tóxicas
Marília - Um estudo desenvolvido pela estudante do 4º ano de enfermagem da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) Daniela Tomie Kasama Miwa alerta para os perigos do benzeno no ambiente de trabalho.
De acordo com a estudante de enfermagem da Famema, o benzeno apresenta um alto potencial cancerígeno e é causador de outras agressões importantes ao organismo.
“Em se tratando de toxicidade ocupacional, devem ser adotadas medidas que visam um rigoroso controle da saúde dos trabalhadores. Este estudo teve por objetivo resgatar as ações do enfermeiro do trabalho e sua importância, bem como trazer à luz substâncias tóxicas utilizadas como o benzeno e a necessidade de pessoas especializadas para trabalhar nessa área”, destacou a estudante.
O trabalho é uma revisão de literatura analítica, com referências literárias pesquisadas em publicações impressas e disponibilizadas online pelos sites da Scielo, Bireme e Lilacs. Foram selecionados 20 trabalhos científicos de 1997 a 2009, cujos descritores foram benzeno, enfermagem do trabalho, benzenismo e toxicologia.
No momento da busca houve lacunas de conhecimento sobre enfermeiro do trabalho em indústrias que utilizam o componente. “Este foi um dos motivos para o qual detectamos uma necessidade de integrar o enfermeiro nas ações específicas da enfermagem do trabalho, desenvolvida nos programas de saúde ocupacional dentro das empresas e serviços, junto com a Atenção Básica do SUS (Sistema Único de Saúde), que hoje compõe a rede de Atenção em Saúde do Trabalhador”, explicou Daniela.
Segundo ela, foi observada na pesquisa que os autores destacam o sério problema ocupacional que o benzeno desencadeia. Há um esforço mundial, inclusive, para restringir ao máximo o limite de exposição ao composto e, mesmo sendo proibido, ainda é utilizado pelas indústrias.
Essas indústrias são consideradas com grau de risco três e quatro, e é necessária a presença de um enfermeiro do trabalho em empresas que têm entre 3.501 e 5 mil funcionários.
“Recomendamos que haja mais enfermeiros do trabalho atuando e se especializando em toxicologia para que diminuam ainda mais os casos de intoxicação por benzeno nessas indústrias”, comentou Daniela Miwa.
Apresentado em forma de pôster no 14º Encontro Nacional de Enfermagem do Trabalho (Enent), que ocorreu de 18 a 20 de agosto no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, o estudo foi selecionado como o segundo melhor e já tem garantida a publicação de artigo em revista especializada de enfermagem do trabalho. O estudo foi supervisionado pela docente de fisiologia e biofísica Haydée Maria Moreira.
Na cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) apresenta novidades depois de ter passado por mudanças em sua infraestrutura física. O espaço foi aberto com sua nova sede há dois meses e, agora, começa a registrar os primeiros resultados da mudança.
Além das novas instalações, que contam com dois andares de 330 metros quadrados, 11 salas, com quatro consultórios (três médicos e um psicológico), e área de enfermagem, recepção, parte administrativa e área de saúde ambiental, o Cerest afirma ter ampliado seu atendimento, ao passar a oferecer a possibilidade para o trabalhador no sentido de ter mais atividades de orientação por meio de espaços para reuniões e cursos, bem como o fortalecimento de parcerias com entidades.
“Estamos com contato mais próximo com o INSS, Sesi e também Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, entre outros setores, para a construção de projetos e promoção de ações”, conforme explica a gerente do Centro, Nancy Yasuda, que também exalta a facilidade na organização interna e o relacionamento com os demais setores da saúde, Secretarias e articulação com os parceiros externos, que acarretou o Cerest.
No início do mês, o Cerest, em parceria com o Sindicato dos Metalúrgicos, promoveu um curso de Vigilância da Proteção de Máquinas para cerca de 50 técnicos, entre profissionais de São Bernardo e dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador de Santo André, Diadema e Mauá.
Novas ações
Por conta da forte demanda, também serão promovidas ações na área de saúde ambiental, como Vigilância da Qualidade da Água, Fiscalização de Possível Contaminação do Solo por Produtos Químicos e Potencial Risco de Acidente Ampliado, ou seja, em situação de armazenamento de produtos perigosos.
Outra proposta é organizar uma biblioteca específica com literatura referente à saúde do trabalhador para disponibilizar o acervo aos trabalhadores, aos demais Centros da região e aos sindicatos.
Fonte: Fique de Olho
Edição 31/2010
Pesquisa: 26/07 a 30/07
Veiculação: 02/08 a 06/08
Dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que agrotóxicos de alto risco para a saúde humana, não autorizados pelo governo federal para determinados alimentos, estão sendo usados em várias culturas agrícolas brasileiras.
De acordo com levantamento do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), em 15 das 20 culturas analisadas foram encontradas substâncias que estão em processo de reavaliação toxicológica na Anvisa devido aos seus efeitos negativos na saúde das pessoas.
“Encontramos agrotóxicos, que estamos reavaliando, em culturas para os quais não estão autorizados, o que aumenta o risco tanto para a saúde dos trabalhadores rurais como dos consumidores”, afirmou o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano, por meio de nota.
Ao todo, das 3.130 amostras coletadas, 29% apresentaram algum tipo de irregularidade: resíduos de agrotóxicos acima do permitido e/ou ingredientes ativos não autorizados para aquela cultura. Pimentão, com 80% das amostras insatisfatórias; uva, com 56,4%; pepino, com 54,8%, e morango com 50,8%, foram as culturas mais problemáticas. O melhor resultado foi o da batata, com irregularidades em apenas 1,2% das amostras analisadas.
Segundo a Anvisa, as reavaliações toxicológicas são feitas sempre que há algum alerta nacional ou internacional sobre o perigo dessas substâncias para a saúde humana. Apesar de serem utilizadas em muitas plantações brasileiras, outros mercados não aceitam resíduos de muitos agrotóxicos e, por isso, eles não entram nas áreas de produção para exportação.
O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST da Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande/PB, sediou no mês de julho passado, a reunião do Fórum de Agrotóxicos. O evento contou com representação de várias instituições e órgãos governamentais e não governamentais que integram a Comissão do Fórum.
Na oportunidade foi definido o período de realização do I Simpósio Paraibano sobre Agrotóxicos: Meio Ambiente, Educação, Agropecuária e Saúde, que acontecerá nos dias 24 a 26 de novembro de 2010, na cidade de Campina Grande, Paraíba.
O uso indiscriminado dos agrotóxicos nas lavouras e as conseqüências destes à saúde dos trabalhadores será um dos temas principais a ser debatido durante o simpósio.
Consta ainda da programação temas como: Situação do uso de Agrotóxicos: uma visão global, com o palestrante Luiz Cláudio Meirelles, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA; Construção do conhecimento sobre agrotóxicos, com o palestrante Carlos Roberto Albuquerque de Lima, do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA-SFA-GO; Coleta e Destino de Embalagens vazias de Agrotóxicos, com Fábio Macul, do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – INPEV, entre muitos outros assuntos relacionados a agrotóxicos.
A presidente do evento, Carmem Verônica de Almeida, coordenadora do Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador – CEREST/PB disse que o simpósio se reveste da mais alta importância, uma vez propiciará uma discussão de alto nível sobre a problemática dos agrotóxicos no estado da Paraíba.
O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (Cerest/CG), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, está consolidando os dados dos municípios de Queimadas e Coxixola, para implantação da Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador.
A consolidação destes dados, segundo informações da coordenadora do Cerest, Joaquina de Araújo Amorim, antecedeu um mapeamento das instituições públicas municipais nos dois municípios. Este trabalho teve como objetivo atender às diretrizes PNSST, bem como demanda originada de um Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre as prefeituras de Queimadas, Coxixola e o Ministério Público do Trabalho (MPT).
O mapeamento visa identificar os fatores de riscos ocupacionais nos ambientais e processos de trabalho naqueles municípios, que terão que se adequar para implantação do Programa de Saúde e Segurança do Trabalhador. Após a consolidação dos dados será elaborado um relatório da situação de ambos os municípios quanto à saúde e segurança dos trabalhadores.
Quando pronto, o relatório será entregue aos prefeitos dos dois municípios que se responsabilizarão pela implantação e execução do Programa de Saúde e Segurança do Trabalhador.
Os profissionais da Atenção Básica, Agentes Comunitários de Saúde e das Vigilâncias serão capacitados pelos técnicos do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. A capacitação tem como objetivo preparar estes profissionais para assistência integral em saúde e segurança no trabalho, missão do CEREST, segundo a PNSST.
Joaquina Amorim informou que este mesmo levantamento foi realizado nos municípios de Lagoa Seca, onde a Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador já está sendo executada pelo município. Em Araruna o programa está em fase de implantação.
Outros municípios da 2ª Macro Região de Saúde do Trabalhador, a exemplo de Baraúna, Taperoá, Umbuzeiro, Caraúbas e Alcantil também estão se preparando para a implantação da Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador.
O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG, órgão vinculado à Secretária Municipal de Saúde de Campina Grande, com abrangência de 71 municípios paraibanos, notificou no primeiro semestre deste ano, quatro óbitos por acidentes de trabalho, sendo dois deles com agricultores ocorridos no mês de janeiro, respectivamente no Sítio Olho D’água, em Queimadas e na zona rural de Nova Palmeira.
Os outros dois acidentes foram registrados em Campina Grande, sendo um de trajeto, ocorrido no mês de maio, tendo como vítima um trabalhador de indústria que residia no bairro das Malvinas e o outro foi registrado no mês de junho. A vítima, que trabalhava na construção civil, morava no bairro da Catingueira.
Já os acidentes de trabalho graves ocorridos no primeiro semestre deste ano na 2ª Macrorregião de Saúde da Paraíba, que é da responsabilidade do Cerest/CG, totalizaram 120 casos, destes nove trabalhadores foram submetidos à amputação de alguma parte de seus membros superiores. O maior número acidentes graves foi registrado no mês de março, quando 55 trabalhadores foram acidentados durante suas atividades laborais.
Em comparação com os dados notificados pelo Cerest/CG, no primeiro semestre do ano passado, percebe-se a igualdade no número de óbitos registrados no mesmo período deste ano, ou seja, quatro casos. No entanto, em relação aos acidentes com seqüelas físicas, ou seja, com perdas parciais ou totais de membros, os números registrados no primeiro semestre deste ano superaram os casos (6) notificados durante o ano de 2009.
Assumir a saúde do trabalhador como uma questão de saúde pública para integrá-la ao Sistema Único de Saúde foi a principal abordagem do pesquisador do Grupo de Direitos Humanos e Saúde da ENSP (Gdihs/ENSP) Luis Carlos Fadel de Vasconcelos na primeira mesa do Fórum de Saúde do Trabalhador do Município do Rio de Janeiro, na segunda-feira (31/5), na ENSP.
Com o tema A Saúde do Trabalhador e o SUS: interlocuções possíveis, o palestrante falou das conquistas obtidas na área pelo Movimento da Reforma Sanitária e da importância de se diferenciar a saúde do trabalhador da saúde ocupacional e da medicina do trabalho.
Informe ENSP: Quando surgiu a necessidade de melhor qualificação para esses profissionais?
Carlos Minayo: Primeiramente, esse curso nasceu da urgente necessidade de qualificar agendas do controle social. Essa necessidade se dá na medida em que, na Lei Orgânica da Saúde, na Constituição, o exercício do controle social está colocado como pilar fundamental. Além disso, existe também a necessidade de responder à atribuição feita pelo próprio governo federal de contribuir para a formação em saúde.
Falando especificamente da origem do curso, em 2005, precedida de uma grande mobilização que envolveu cerca de cem mil pessoas no país, foi realizada a III Conferência Nacional da Saúde do Trabalhador. Como resultado desse encontro, chegou-se ao consenso de que seriam definidas resoluções, porém elas não seriam simplesmente enviadas aos estados. Foi proposta uma estratégia de análise e devolução das deliberações, de forma que os estados se apropriassem, de fato, dos vários aspectos das resoluções. As conferências são espaços de atuação desses profissionais. Com essa ação, procuramos dar continuidade à mobilização que houve nos estados por parte dos diferentes tipos de participantes, dentre eles sindicatos, empregados e diversas outras instâncias.
Depois dessa distribuição, fizemos uma série de plenárias em que a participação dos agentes de controle teve papel preponderante. Foi um trabalho bastante interessante, no qual os próprios participantes estabeleceram suas prioridades de atuação, e a formação, a capacitação de profissionais do controle social foi eleita como prioritária em grande parte do país.
Informe ENSP: Quando, de fato, o curso começou a ser desenvolvido?
Carlos Minayo: Assim que recebemos a demanda, passamos algum tempo discutindo com eles e com os representantes do Ministério da Saúde as possibilidades existentes para uma capacitação. Como já havíamos desenvolvido para o MS um curso de especialização voltado para a área de saúde do trabalhador, na modalidade a distância, fomos novamente convidados, porém com foco no controle social.
A partir daí, assumi a coordenação, e começamos, em 2008, a organizar oficinas de preparação do curso, convocar atores fundamentais tanto do ponto de vista da gestão quanto do ponto de vista do controle social, representantes estaduais de controle social, gestores estaduais e outros. A proposta inicial do curso teria como foco fundamental a capacitação para participação nas ações de vigilância em saúde do trabalhador. Contudo, nos encontros que temos realizado desde o início do desenvolvimento, diagnosticamos que uma das principais carências ou fragilidades na área de saúde do trabalhador é a atuação da vigilância da saúde do trabalhador nos estados e municípios. No histórico dessa área, a participação do controle social se traduz na mera participação, sem propostas, sem discussão. Por isso, achamos relevante que os movimentos sociais exercessem de fato o papel de demandar ações de vigilância, participando de todos os níveis do processo, desde a formulação, desenvolvimento, avaliação, negociação etc Para isso, precisava existir uma capacitação mais aprofundada, qualificada. De forma que contribuam para o avanço da política de saúde do trabalhador do SUS. Esse é o cerne da questão.
É preciso destacar que a nossa preocupação não se restringe a instrumentalizar esses profissionais. Não queremos apenas transmitir conhecimento, mas estabelecer um vínculo estreito entre conhecimento, teoria e prática. Com um conjunto de atividade que não são apenas compreensão de textos, noções e conceitos, mas que desenvolvem a capacidades de compreensão, do diagnóstico de situações e outros. Todo o conteúdo sobre o que é o campo da saúde do trabalhador será passado para os agentes de controle social - incluindo temas básicos, conceitos, legislação de referência, o avanço dessa área de conhecimento etc. -, sempre com a preocupação de que estaremos formando atores ativos que saberão o que buscar, como participar, o que exigir e como reivindicar.
A dimensão da prática no curso é importante, mas também queremos focar as conjunturas locais. As questões e problemas locais são preocupações relevantes. A proposta é justamente fortalecer ou propiciar o desenvolvimento dos processos de formação nos estados e municípios. Queremos aproveitar ao máximo os recursos locais que possam contribuir para essa formação e estabelecer parcerias com instituições, universidades, centros de pesquisa. Acreditamos que é importante fazer o curso se fortalecer localmente, porém com visão global.
Também nos preocupa o fato de a área da saúde do trabalhador ser especialmente voltada para a assistência. Em muitos locais, vemos processos sendo feitos com maior foco na assistência, sem o cuidado com a vigilância. É preciso atuar conjuntamente, pois a vigilância tem relação direta com a assistência e a atenção básica. Devemos articular isso. A vigilância deve ser feita para a melhoria das condições de vida, de saúde e de trabalho.
Informe ENSP: Como está a procura do curso por parte dos estados?
Carlos Minayo: Esse curso é uma estratégia do Ministério da Saúde, e, ainda que encontremos algumas dificuldades por parte de gestores, a demanda por ele tem crescido a cada dia. Em muitos lugares, esbarramos em questões burocráticas, pois o controle social ainda não é amplamente reconhecido por parte dos setores jurídicos, das procuradorias dos estados municípios, e isso gera entraves. Os estados estão acostumados a fazer contratos e parcerias para a formação de gestores, de profissionais que atuem na área de saúde do trabalhador. Esse curso não é necessariamente voltado para pessoas que atuem na área de saúde, e sim para pessoas que atuem em comissões intersetoriais de saúde do trabalhador, nos conselhos de saúde municipal e estadual, fóruns, comitês gestores e outros.
Apesar disso, nossa demanda é muito significativa. Temos turmas completas que já iniciaram o processo de formação em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e na cidade de Palmas, Tocantins, com uma média de 120 alunos em curso. Foi bastante interessante participar dos momentos presenciais desses estados que deram início ao curso. Tivemos forte participação dos gestores desses estados. Além disso, é gratificante ver o empenho e esforço dos alunos, que, por muitas vezes, saem de municípios e localidades bastante distantes para se integrarem ao grupo e participar desses momentos. Estão em ação também 3 coordenadores locais e 8 tutores, mas 27 tutores já foram formados para o curso.
Em Aracajú, Sergipe; Paraná, Goiás e Tocantins, as turmas estão prontas e começarão as aulas ainda neste segundo semestre de 2010. Além disso, estamos em negociação com os estados do Amazonas e Rio Grande do Sul. Nossa maior demanda é para as cidades do interior do Estado de São Paulo. Estamos negociando a formação de mais de 800 alunos. E, mesmo com todo esse contingente, estamos abertos a outras solicitações, a outras demandas.
Informe ENSP: Como está a repercussão do curso no país?
Carlos Minayo: A repercussão é ótima, temos muita procura. Inclusive participei da Reunião Nacional da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (Cist), que aconteceu no dia 23/6, para apresentar esse curso. Fui convidado pela Comissão, uma vez que eles estão interessados nessa formação. Para nós foi excelente, pois o controle social e a necessidade de formação entraram em discussão mais ampla, nacional. O papel da Cist é assessorar o Conselho Nacional de Saúde (CNS) no acompanhamento dos temas relativos à saúde do trabalhador. Ela participou da elaboração de Normas Técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador; da formulação e implementação das políticas relativas às condições e aos ambientes de trabalho; da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e outros.
No caso de vazamentos e derramamentos de produtos químicos, providências imediatas devem ser tomadas para a identificação do produto, contenção do derramamento, sua neutralização por meio de absorventes específicos e a posterior limpeza da área afetada.
Liberações acidentais de produtos químicos no meio ambiente, dependendo das características físicas, químicas e toxicológicas dessas substâncias, podem originar diferentes tipos de impacto, causando danos à saúde pública, ao meio ambiente, à segurança da população e ao patrimônio, público e privado.
No vazamento de produtos inflamáveis, alguns cuidados devem ser tomados, com a finalidade de evitar a inflamação da mistura, pela eliminação de toda fonte de ignição a exemplos de chamas, equipamentos aquecidos, dispositivos elétricos faiscantes, etc.
Produtos tóxicos, deve-se utilizar os EPI adequados antes de adentrar a área contaminada.
Procedimentos:
Se ocorrerem vazamentos ou derramamentos, deve-se proceder da seguinte forma:
• Identificar o produto vazado;
• Isolar a área e avisar a Segurança do Trabalho;
• Tentar bloquear o vazamento utilizando os EPI adequados;
• Conter os vazamentos por meio de mantas ou almofadas;
• Cobrir o vazamento com o absorvente adequado;
• Recolher o material contaminado em sacos plásticos;
• Coletar os sacos plásticos em recipientes apropriados;
• Limpar a área contaminada;
• Promover a ventilação
O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Paraíba está adotando uma série de providências para apurar denúncias de irregularidades em 58 empresas do ramo de rochas ornamentais (granito e mármore) e construtoras que estariam utilizando os canteiros de obras como "verdadeiras processadoras de mármore e granito", segundo denúncia protocolizada na Procuradoria Regional do Trabalho. Algumas dessas empresas já haviam firmado Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) perante o MPT e estariam descumprindo os acordos.
Nos TACs, as empresas se comprometeram a fornecer aos empregados equipamentos de proteção individual e, também, garantiram regularização no transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais e agentes químicos.
Pelo menos 11 representações converteram-se em procedimentos preparatórios de inquérito civil. Várias audiências com as empresas denunciadas já foram marcadas, sendo pelo menos cinco delas para o próximo dia 13. A maioria está sem data definida. Em alguns casos, haverá audiência coletiva reunindo várias empresas do ramo.
A representante da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat), procuradora do Trabalho Myllena Alencar, deverá participar de algumas das audiências que serão realizadas em João Pessoa.
O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG, promoveu na tarde da última sexta-feira (18), uma oficina de motivação profissional destinada aos funcionários do próprio órgão, tendo à frente a psicóloga Maria Joselma de Souza, do CAPS II.
A oficina, que foi sediada no auditório do CEREST, segundo informações da coordenadora do Centro, Joaquina de Araújo Amorim, teve como objetivo trabalhar a auto-estima dos servidores, bem como a relação inter-pessoal para que estes reflitam sobre a importância dos mesmos junto aos trabalhadores que buscam acolhimento e assistência no Centro de Referência, quanto a doenças e agravos relacionadas ao processo e ambiente de trabalho.
Diante da demanda cada vez mais crescente dos trabalhadores neste Centro, conforme Joaquina de Araújo Amorim, se faz necessário capacitar os profissionais na perspectiva de “buscarmos cada vez mais, um atendimento humanizado e de qualidade, de acordo necessidades da classe trabalhadora”, finalizou.
Técnicos do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (Cerest/CG), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, atendendo às diretrizes da Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador (PNSST), bem como demanda originada de um Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre a prefeitura de Queimadas e o Ministério Público do Trabalho (MPT), realizaram no mês de abril o mapeamento de fatores de riscos ocupacionais e ambientais naquele município, visando à implantação do Programa de Saúde e Segurança do Trabalhador.
Segundo a coordenadora do Cerest/CG, Joaquina de Araújo Amorim, os dados levantados naquele município estão em fase de consolidação para posterior elaboração de um relatório da situação no município quanto à saúde e segurança dos trabalhadores.
Quando pronto, o relatório será entregue ao prefeito da cidade que se responsabilizará pela implantação e execução do Programa de Saúde e Segurança do Trabalhador.
Antes da implantação do programa no município de Queimadas os profissionais da Atenção Básica, Agentes Comunitários de Saúde e das Vigilâncias serão capacitados pelos técnicos do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. A capacitação tem como objetivo preparar estes profissionais para assistência integral em saúde e segurança no trabalho, missão do CEREST, segundo a PNSST.
Joaquina Amorim informou que este mesmo levantamento foi realizado nos municípios de Lagoa Seca, onde a Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador já está sendo executada pelo município. Em Araruna o programa está em fase de implantação.
Outros municípios da 2ª Macro Região de Saúde do Trabalhador, a exemplo de Baraúna, Coxixola, Taperoá, Umbuzeiro, Caraúbas e Alcantil também estão se preparando para a implantação da Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador. Os representantes destes municípios estiveram participando no dia 18 deste mês, no auditório do Cerest/CG, de uma reunião instrutiva e preparatória visando à implantação e execução da Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador.
Atendendo solicitação da Coordenação do Centro Público de Emprego e Renda da Prefeitura Municipal (Sine Municipal), o Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG, ministrou neste mês de maio três oficinas destinadas aos candidatos que buscam emprego no mercado de trabalho local.
Os técnicos do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador concluíram a programação na última sexta-feira (21). Os candidatos que buscam uma oportunidade de vagas no mercado de trabalho, demonstraram preocupação em relação a sua inserção no mercado de trabalho, que exige experiência, qualificação profissional, desenvoltura e outras habilidades. Ao todo foram ministradas três oficinas, sendo que a última foi destinada aos trabalhadores da indústria. A primeira foi ministrada no dia 04 de maio e teve como público os trabalhadores do comércio, enquanto a segunda aconteceu no último dia 14, e foi destinada aos jovens aprendizes que estão em busca do primeiro emprego.
Na oportunidade os técnicos do CEREST/CG apresentaram aos trabalhadores a Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador (PNSST), como também enfatizaram os aspectos do mundo do trabalho, riscos e acidentes de trabalho, as principais doenças compulsórias relacionadas ao trabalho, de notificação obrigatória pelos órgãos de saúde.
Os trabalhadores também receberam informações sobre direitos à saúde, previdência e trabalhista, além de outros temas abordados pelos técnicos do CEREST/CG, os fisioterapeutas Josiete Lucena de Castro e Sandro Mangueira e o engenheiro agrônomo Elpídio Lima.
Técnicos do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG, estarão ministrando na próxima quinta-feira (27), uma oficina para os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, da Secretaria Municipal de Saúde.
A oficina, que será sediada no CEREST/CG, tem como objetivo preparar os profissionais do SAMU para as notificações dos acidentes de trabalho, tendo em vista que estes profissionais são os primeiros a fazer o contato com estas vítimas.
Os profissionais do SAMU sendo orientados, segundo a coordenadora do CEREST/CG, Joaquina de Araújo Amorim, estes poderão subsidiar as equipes que atendem nos hospitais de trauma da cidade com relação às notificações dos trabalhadores acidentados, identificando os locais onde ocorreram e qual o tipo de acidente, se de trabalho ou de trajeto.
Esta será a III Oficina do Serviço Sentinela realizada este ano pelo CEREST/CG. No último dia 6 foram capacitados os profissionais dos Hospitais Antônio Targino, Regional e Pedro I, onde o Serviço Sentinela foi implantado
* ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE – Qualquer tipo de acidente relacionado ao trabalho que tenha como vítima o trabalhador
* CÂNCER RELACIONADO AO TRABALHO – Qualquer tipo de câncer que teve como conseqüência a exposição a agentes cancerígenos presentes do ambiente de trabalho
* DERMATOSES OCUPACIONAIS - Compreendem as alterações da pele mucosas e anexos agravados pelo trabalho
* ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO - Acidentes envolvendo sangue e outros organismos
* INTOXICAÇÃO EXÓGENA – Acidentes por contaminação de substâncias químicas
* LER/DORT – Síndrome clínica que afeta o sistema esquelético do ser humano
* PAIR – Perda Auditiva Induzida por Ruídos - Diminuição da acuidade auditiva por conta de níveis elevados de poluição
* PENEUMOCONIOSES – Doenças pulmonares causadas pelo acúmulo de poeira no ambiente de trabalho
* TRANSTORNOS MENTAIS - Provocado por estresse pós-traumáticas decorrente do trabalho
* ACIDENTES COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES - Quando o mesmo ocorre com pessoas menores de 18 anos
* SAÚDE MENTAL - São danos psíquicos que acometem os trabalhadores resultantes da exposição a agentes tóxicos e estrutura organizacional no trabalho
No Brasil, nos últimos anos o número de acidentes de trabalho vem crescendo. Enquanto em 2001 foram pouco mais de 340 mil acidentes de trabalho, em 2007 este número subiu para 653,090 mil ocorrências. Um aumento de 92% no número de acidentes de trabalho, dados do Data-Prev/INSS.
A realidade da Paraíba foi semelhante em 2003, quando foram notificados 1898 acidentes de trabalho, já em 2008 foram notificados 4.229 acidentes de trabalho, um acréscimo de 2.331 acidentes no período.
Em Campina Grande em 2005 foram notificados 428 acidentes de trabalho e em 2007 foram 1058 acidentes, quase que triplicou o número de acidentes. Vale ressaltar que estes dados referem-se apenas aos trabalhadores com carteira assinada, ou seja, os celetistas, os demais trabalhadores não constam nesta estatística. “Além disto sabemos que estes dados não refletem à realidade destes trabalhadores, há uma grande subnotificação”, afirma a coordenadora do Centro, Joaquina de Araújo Amorim.
Cerca de 100 alunos da Escola Redentorista – ETER, participaram no dia 28 de abril do corrente ano, no auditório da unidade de ensino, no bairro de Bodocongó, de uma palestra sobre o tema Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador ministrada pelas técnicas do Centro de Referência Regional de Saúde do Trabalhador – CEREST/CG a fisioterapeuta Rosa Suênia Câmara de Melo e a assistente social Cleonice Barbosa de Araújo.
Na oportunidade as técnicas do CEREST/CG fizeram uma ampla abordagem da nova política voltada aos trabalhadores acometidos de problemas de saúde decorrentes do ambiente e processo de trabalho. A palestra atraiu ao auditório da Escola Redentorista, além dos alunos, professores e funcionários da escola. Eles questionaram sobre quais os direitos e benefícios previdenciários dos trabalhadores da informalidade, entre outros assuntos relacionados á saúde do trabalhador.
A palestra foi encerrada pelo coordenador de área de ensino do Redentorista, professor Adriano de Souza Barros. Ele ressaltou a importância e agradeceu a parceria entre a unidade de ensino e o CEREST/CG, que vem proporcionando desde o ano passado estágio para os alunos daquela unidade de ensino. “Esta parceria tem sido fundamental para o melhor aprendizado de nossos alunos com relação à Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador, pois desde que o CEREST foi implantado em Campina Grande reivindicávamos esta parceria, que somente foi possível em 2009, quando o Centro implantou o Programa de Estágio”, afirmou Adriano.
De acordo com a fisioterapeuta Rosa Suênia. a participação dos alunos no Programa de Estágio do CEREST é fundamentação, uma vez que contribui para dinamizar as ações e saúde de segurança do trabalhador promovidas e/ou realizadas pelo Centro, bem como para o enriquecimento dos alunos oriundos da instituição.
O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG sediou no dia 30 de abril do corrente ano, o I Encontro Campinense de Técnicos de Segurança do Trabalho, promovido Sindicato dos Trabalhadores do Estado da Paraíba – SINTET/PB. O evento contou com a participação de mais de 50 trabalhadores de empresas dos diversos ramos.
Entre os temas debatidos na oportunidade, destacaram-se a Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador, com os técnicos do CEREST/CG; Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho, com a fisioterapeuta do trabalho e ergonomista Elaine Dantas; Participação do assistente nas perícias trabalhistas de insalubridade e periculosidade, com o engenheiro de Segurança do Trabalho e advogado, Edvaldo Nunes.
Técnicos do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG, ministraram na última terça-feira (04) uma oficina para os trabalhadores da área de serviços cadastrados no Centro Público de Emprego e Renda (Sine Municipal) da Prefeitura de Campina Grande.
Os candidatos que buscam uma oportunidade de vagas no mercado de trabalho, demonstraram preocupação em relação a sua inserção no mercado de trabalho, que exige experiência, qualificação profissional, desenvoltura e outras habilidades.
Na oportunidade os técnicos do CEREST/CG, apresentaram aos trabalhadores a Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador (PNSST), como também enfatizaram os aspectos do mundo do trabalho, riscos e acidentes de trabalho, as principais doenças compulsórias relacionadas ao trabalho, de notificação obrigatória pelos órgãos de saúde.
Os trabalhadores também receberam informações sobre direitos à saúde, previdência e trabalhista, além de outros temas abordados pelos técnicos do CEREST/CG: os fisioterapeutas Josiete Lucena de Castro e Sandro Mangueira e o engenheiro agrônomo Elpídio Lima.
A oficina, que foi solicitada pela Coordenação do Centro Público de Emprego e Renda da Prefeitura Municipal, prossegue no próximo dia 14, quando os técnicos do Centro vão apresentar os mesmos temas para os trabalhadores jovens aprendizes que estão em busca do primeiro emprego e no dia 21, para os trabalhadores da indústria.
A Prefeitura Municipal de Campina Grande, através da Secretaria Municipal de Saúde e do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG, promoveu no dia 28 de abril, na Praça da Bandeira, em Campina Grande, em parceria com instituições que têm interface com a saúde do trabalhador, entre elas o INSS, Previdência e o Ministério do Trabalho, uma programação especial para celebrar o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho. No local, onde foram realizadas ações educativas, os trabalhadores tiveram a oportunidade de obter informações sobre direitos trabalhistas, previdenciários e da saúde, com a equipe técnica do órgão.
A mesma mobilização foi intensificada na cidade de Cuité, nos últimos dias 19 e 20 e em Monteiro, no último dia 24, onde também foi realizada a I Plenária do Fórum Descentralizado em Saúde do Trabalhador. O evento teve como objetivo divulgar a Política de Saúde e Segurança do Trabalhador - PNSST, a qual foi pactuada pelo CONASS, CONASEMS e Ministério da Saúde como prioridade nacional no Pacto pela Vida, consequentemente os municípios deverão implantar e ou implementar as ações de saúde e segurança do trabalhador.
Estiveram participando das ações na Praça da Bandeira, o INSS, Ministério do Trabalho, SESI, SESC, Escola Redentorista, Universidade Estadual da Paraíba, entre outras instituições. Segundo a Coordenadora do CEREST/CG, Joaquina de Araújo Amorim, é necessário urgente intensificar as ações de promoção e prevenção preconizadas pelas diretrizes da PNSST, pois as estatísticas em relação aos acidentes de trabalho, no mundo, são assustadoras. Por dia são 5 mil mortes por acidentes de trabalho, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OIT).
Acidentes de trabalho no Brasil têm aumento de 92%, conforme Data-PREV
No Brasil, nos últimos anos o número de acidentes de trabalho vem crescendo. Enquanto em 2001 foram pouco mais de 340 mil acidentes de trabalho, em 2007 este número subiu para 653,090 mil ocorrências. Um aumento de 92% no número de acidentes de trabalho, dados do Data-Prev/INSS.
A realidade da Paraíba foi semelhante em 2003, quando foram notificados 1898 acidentes de trabalho, já em 2008 foram notificados 4.229 acidentes de trabalho, um acréscimo de 2.331 acidentes no período.
Em Campina Grande em 2005 foram notificados 428 acidentes de trabalho e em 2007 foram 1058 acidentes, quase que triplicou o número de acidentes. Vale ressaltar que estes dados referem-se apenas aos trabalhadores com carteira assinada, ou seja, os celetistas, os demais trabalhadores não constam nesta estatística. “Além disto sabemos que estes dados não refletem à realidade destes trabalhadores, há uma grande subnotificação”, afirma a coordenadora do Centro.
O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG, promoverá no dia 19 e 20 de abril, na cidade de Cuité, no Cariri paraibano, em parceria com a Prefeitura local, a Gerência do Núcleo Regional de Saúde e as demais instituições que fazem interface com a Política de Saúde do Trabalhador, entre elas o INSS e o Ministério Público do Trabalho, a I Plenária Descentralizada do Fórum Regional de Saúde e Segurança do Trabalhador da 2ª Macrorregião da Paraíba. A Plenária descentralizada será realizada no Auditório do INSS de Cuité e as ações educativas na feira livre, neste sentido venho solicitar o apoio de Vossa Senhoria para divulgar este importante evento, bem como convidá-lo a participar do movimento em sua cidade, o qual tem como objetivo divulgar a Política de Saúde e Segurança do Trabalhador - PNSST, e buscar caminhos para a construção e implantação das ações de Saúde do Trabalhador na rede pública de saúde. A Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador foi pactuada pelo CONASS, CONASEMS e Ministério da Saúde como prioridade nacional no Pacto pela Vida, e consequentemente os municípios deverão implantar e ou implementar as ações de saúde e segurança do trabalhador. A programação a ser desenvolvida nestes dias na cidade de Cuité será alusiva ao Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho, que transcorre em 28 de abril será marcada com dois momentos importantes: uma mobilização dos trabalhadores no dia da feira (20/04) e o Fórum de Saúde e Segurança do Trabalhador (19/04), culminando com o encerramento das atividades em Campina Grande no dia 28, na Praça da Bandeira. O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador de Campina Grande também estará intensificando estas ações em Monteiro, no dia 24. Além de divulgar a Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador (PNSST), nestes dias serão oferecidas ações educativas sobre saúde e segurança do trabalhador e informações à população sobre o papel do Cerest/CG, direitos trabalhistas, previdenciários e da saúde. Segundo a Coordenadora do Centro, Joaquina de Araújo Amorim, é necessário urgente intensificar as ações de promoção e prevenção preconizadas pelas diretrizes da PNSST nos ambientes de trabalho, pois as estatísticas em relação aos acidentes de trabalho, no mundo, são assustadoras. Por dia são 5 mil mortes por acidentes de trabalho, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Brasil, nos últimos anos o número de acidentes de trabalho vem crescendo. Enquanto em 2001 foram pouco mais de 340 mil acidentes de trabalho, em 2007 este número subiu para 653,090 mil ocorrências. Um aumento de 92% no número de acidentes de trabalho, dados do Data-Prev/INSS. A realidade da Paraíba foi semelhante em 2003, quando foram notificados 1898 acidentes de trabalho, já em 2008 foram notificados 4.229 acidentes de trabalho, um acréscimo de 2.331 acidentes no período. Em Campina Grande em 2005 foram notificados 428 acidentes de trabalho e em 2007 foram 1058 acidentes, quase que triplicou o número de acidentes. Vale ressaltar que estes dados referem-se apenas aos trabalhadores com carteira assinada, ou seja, os celetistas, os demais trabalhadores não constam nesta estatística. “Além disto sabemos que estes dados não refletem à realidade destes trabalhadores, há uma grande subnotificação, conclui a coordenadora Joaquina de Araújo Amorim.
Criado em 1º de maio de 2004, o Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), vinculado à Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campina Grande, tem como principal função efetuar um atendimento de forma integrada aos casos de doenças relacionadas ao trabalho. O órgão atua integrado à rede de serviços do Sistema Único de Saúde, dando suporte especializado na área de saúde do trabalhador. Com uma equipe multidisciplinar, formada por um médico de trabalho, assistente social, psicólogo, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, engenheiro civil, fisioterapeuta e técnicos de Vigilância Sanitária, o órgão busca efetuar diagnósticos de tratamentos de doenças relacionadas ao trabalho. O objetivo do Cerest-CG é minimizar os agravos da saúde provocados por acidentes nos ambientes do trabalho. Cabe também ao órgão realizar trabalhos educativos que permitam a redução dos índices dos agravos e manter controlada a incidência em toda a sua amplitude. O Cerest-CG funciona em parceria com o Ministério do Trabalho; com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), para onde são encaminhados os casos suspeitos de acidente do trabalho, após exame que confirme os casos; com a Delegacia Regional do Trabalho (DRT); além das organizações que atuam em defesa dos trabalhadores, a exemplo de sindicatos, associações e cooperativas. O Cerest-CG é um Centro Regional tipo C, o qual abrange toda a área polarizada pelo 3º Núcleo de Saúde do Estado. No total, uma população de mais de 1,8 milhões de pessoas é assistida pela unidade campinense, que faz parte da Renast (Rede Nacional à Saúde do Trabalhador), conforme a portaria do Ministério da Saúde nº 1.679 de 19 de setembro de 2002. O atendimento ao público é feito em dois horários, sendo das 8 às 12h e das 14 às 18h, com uma equipe de plantão. Quando os casos de acidentes relacionados ao trabalho são registrados, o atendimento no Cerest-CG é iniciado pela assistente social, que preenche a ficha do trabalhador e o encaminha, junto com a ficha, para o médico, onde a perícia e os outros dados são coletados. Do médico, o caso vai parar nas mãos do técnico em Vigilância Sanitária e/ou do engenheiro, dependendo do setor empresarial onde o acidente ocorreu, que vai até o local do trabalho e faz um relatório. Este documento é encaminhado posteriormente para o INSS, solicitando os direitos do assegurado, que no caso pode ser o afastamento das devidas funções e mudança para outro setor, afastamento temporário (ou definitivo) da empresa, encaminhamento para aposentadoria e, ainda, indenização pelos danos causados ao trabalhador. O Cerest-CG é distribuído por núcleos (Pesquisa, Vigilância e Assistência) que, juntos, realizam um intenso trabalho de fiscalização e orientação nas empresas, para deixar os trabalhadores informados sobre seus direitos e que caminhos tomar quando vítimas de qualquer acidente pelas atividades exercidas. O Cerest-CG é aberto a toda comunidade, que pode recorrer à instituição quando precisar de apoio nos casos de acidentes trabalhistas.