CEREST-CG promove discussão em seminário sobre Trabalho Infantil e os Impactos à Saúde


A enfermeira do trabalho, Hellen Duarte, do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador de Campina Grande – CEREST-CG, participou do Seminário Estadual: Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes e o Enfrentamento ao Trabalho Infantil, na condição de palestrante, abordando o tema: O Trabalho Infantil e os Impactos à saúde sob o olhar do CEREST. O evento foi realizado no último dia 20, no IFPB, em Campina Grande, pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente na Paraíba. 
O seminário reuniu autoridades e representações municipais da Paraíba e Rio Grande do Norte, tendo sido a sua abertura coordenada pela Secretaria da Assistência Social de Campina Grande, Eva Gouveia.
Adelma Simplício dos Santos, Coordenadora das Ações Estratégicas do Programa de Erradicação Infantil da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, destacou que “os direitos da criança estão sendo tirados nessa conjuntura”.
O Procurador Federal do Trabalho Raulino Maracajá destacou em sua fala o trabalho que vem sendo feito pela Assistência Social em Campina Grande com o apoio do Ministério Público Federal do Trabalho. “O trabalho é fantástico”, disse o procurador se referindo ao que vem sendo desenvolvido pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da SEMAS.
Informações: CEREST-CG, com Codecom



SUS: HÁ 26 ANOS OPERACIONALIZANDO O ATENDIMENTO PÚBLICO DA SAÚDE NO BRASIL


Há exatos 26 anos, era sancionada a Lei 8.080/1990, responsável por operacionalizar o atendimento público da saúde no Brasil. O Sistema Único de Saúde (SUS) já constava na Constituição Federal de 1988, que previa a saúde como “direito de todos e dever do Estado”, mas foi a lei sancionada em 19 de setembro de 1990 que organizou as ações e serviços do sistema em território nacional. Por isso, hoje é dia de comemorar, mas também é uma ótima oportunidade de manifestar nossa defesa do SUS, uma das maiores conquistas da sociedade brasileira.
O acesso universal, obrigatório e gratuito à saúde não era uma garantido aos brasileiros até a chegada do SUS. Nos anos anteriores à criação do Sistema, o serviço de saúde era atrelado às atividades previdenciárias, o que separava a população em dois grupos: os previdenciários e os não-previdenciários. Os contribuintes da Previdência, popularmente conhecidos como “pessoas de carteira assinada”, tinham, apesar dos limites, acesso a atendimentos prestados pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), criado em 1974 pela Ditadura Militar. Aquelas(es) que não trabalhavam formalmente, os considerados indigentes, eram acolhidos em poucos hospitais próprios do Ministério da Saúde ou das secretarias estaduais e municipais de saúde. Esse déficit fazia com que os não-previdenciários dependessem bastante de instituições de caráter filantrópico.
A injustiça desse sistema desarticulado e excludente gerou, entre as/os trabalhadoras/es de saúde, sanitaristas e a própria sociedade brasileira, um anseio de profunda transformação dos paradigmas dos serviços de saúde no Brasil. Aos poucos, os movimentos da Reforma Sanitária e as Conferências Nacionais de Saúde avançaram na discussão de um sistema verdadeiramente universal e gratuito. Surge dessa mobilização o SUS, pautado pelos princípios da universalidade, eqüidade, integralidade e organizado de maneira descentralizada, hierarquizada e com participação da população.
Defenda o SUS você também. Saúde não é mercadoria e os retrocessos não serão tolerados. Compartilhe esta ideia!

PROJETO DA UEPB PROPÕE MAIOR CUIDADO COM A SAÚDE DO AVAS DO MUNICÍPIO



Representantes do CEREST-CG -  Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador, do CERAST, Saúde Mental, SESMT , Vigilância Ambiental e do Curso de Psicologia da UEPB estiveram   estratégias para priorizar o atendimento dos Agentes de Vigilâncias Ambiental (AVAS) na rede do SUS do Município, em caso de adoecimento desses profissionais por motivo de suas atividades laborais.

reunidos, na manhã de ontem, 18, discutindo

Essas discussões vêm acontecendo desde o ano passado, como parte integrante do Projeto da professora Valéria  Morais, da UEPB – Universidade Estadual da Paraíba, que propõe um maior cuidado com a saúde dos AVAS do Município, por orientação do próprio CEREST-CG. Os trabalhadores estão passando por um processo de escuta feito pelos alunos do Curso de Psicologia, com o objetivo de identificar problemas relacionados ao ambiente e processo de trabalho.

Apesar das dificuldades apontadas pelos órgãos envolvidos nas discussões, quanto à assistência prestada pelo SUS no Município, foi sugerida na reunião de ontem, ocorrida no CEREST,  a criação de uma rede especializada de  atendimento a essa categoria vulnerável,  de modo a evitar  burocracia no momento em que o profissional precisar do serviço e assim proporcionar uma maior agilidade do nexo e, consequentemente, o acompanhamento do trabalhador nas áreas especializadas.


BRASIL OCUPA O QUARTO LUGAR NO RANKING MUNDIAL DE ACIDENTES DE TRABALHO, ATRÁS APENAS DA CHINA, ÍNDIA E INDONÉSIA.



O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho, atrás apenas da China, Índia e Indonésia. De 2012 a 2018, o país gastou R$ 27,3 bilhões com esses dramas. Em consequência, no período, os brasileiros perderam 318,4 mil dias de trabalho.
 Apenas no primeiro trimestre desse ano, as despesas estimadas com benefícios acidentários já ultrapassam R$ 1 bilhão, somados auxílios-doença, aposentadorias por invalidez, pensões por morte e auxílios-acidente. E a maior causa desses transtornos é a falta de prevenção à saúde, de acordo com estudo do Ministério Público do Trabalho (MPT).
A questão é que, embora caótica, a situação poderá ficar pior com as novas normas impostas pela reforma trabalhista, na análise dos procuradores responsáveis pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho (Smartlab) – em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
“As mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho tende a aumentar o número de acidentes. Em primeiro lugar, por conta da terceirização irrestrita. É entre os terceirizados que acontece o maior número de tragédias. E também pelas novas orientações para o trabalho insalubre sem um estudo profundo do perigo. O custo fica com a sociedade”, assinalou Leonardo Osório, coordenador nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho do MPT.


DIA MUNDIAL DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO OCORRE NESTA TERÇA-FEIRA, 10


Conhecido como Setembro Amarelo, o mês é marcado pelo Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, que ocorre nesta terça-feira, 10. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo, sendo que mais de 90% dos casos estão associados a distúrbios mentais e podem ser evitados se tratados corretamente.

 Essa é uma das metas do Setembro Amarelo, campanha de prevenção de suicídio que chegou no Brasil em 2014. O movimento acontece durante todo o mês de setembro no mundo todo, tendo sido iniciado no Brasil pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria)

PRINCIPAIS CAUSAS DA DEPRESSÃO

Depressão, transtornos de ansiedade e de personalidade, entre outros, são causados por diversos fatores. "Os transtornos mentais surgem a partir de interrelações dimensionais, complexas, entre características específicas do indivíduo, ambientais e sociais, como fatores biológicos, relacionamentos interpessoais e nível socioeconômico, por exemplo", explica o médico psiquiatra Eduardo Reis.
Psiquiatra Eduardo Reis conta que qualquer pessoa pode desenvolver algum transtorno. "Nenhum de nós está livre de desenvolver/evidenciar um transtorno mental ou comportamental em qualquer momento de nossas vidas. É uma tendência crescente. Em alguns países do mundo, os transtornos mentais e comportamentais são os mais prevalentes na população e impactam na qualidade de vida, capacidade laborativa ou produtividade", acrescenta.
Em situação como depressão ou qualquer transtorno mental, é importante que haja o apoio de amigos e familiares junto ao tratamento. "O paciente deve, além de apoio médico e psicológico, ter também uma rede formada, sobretudo, por familiares, que devem ser também orientados pelos profissionais de saúde quando à conduta que deve ser adotada por eles", aponta o especialista.




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R. Maestro Alcides Leão, 595, Bairro Santa Cruz (ao lado do INSS). Campina Grande, Paraíba, Brazil

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