Centro de Saúde de São Bernardo inova o atendimento

Na cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) apresenta novidades depois de ter passado por mudanças em sua infraestrutura física. O espaço foi aberto com sua nova sede há dois meses e, agora, começa a registrar os primeiros resultados da mudança.
Além das novas instalações, que contam com dois andares de 330 metros quadrados, 11 salas, com quatro consultórios (três médicos e um psicológico), e área de enfermagem, recepção, parte administrativa e área de saúde ambiental, o Cerest afirma ter ampliado seu atendimento, ao passar a oferecer a possibilidade para o trabalhador no sentido de ter mais atividades de orientação por meio de espaços para reuniões e cursos, bem como o fortalecimento de parcerias com entidades.
“Estamos com contato mais próximo com o INSS, Sesi e também Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, entre outros setores, para a construção de projetos e promoção de ações”, conforme explica a gerente do Centro, Nancy Yasuda, que também exalta a facilidade na organização interna e o relacionamento com os demais setores da saúde, Secretarias e articulação com os parceiros externos, que acarretou o Cerest.
No início do mês, o Cerest, em parceria com o Sindicato dos Metalúrgicos, promoveu um curso de Vigilância da Proteção de Máquinas para cerca de 50 técnicos, entre profissionais de São Bernardo e dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador de Santo André, Diadema e Mauá.
Novas ações
Por conta da forte demanda, também serão promovidas ações na área de saúde ambiental, como Vigilância da Qualidade da Água, Fiscalização de Possível Contaminação do Solo por Produtos Químicos e Potencial Risco de Acidente Ampliado, ou seja, em situação de armazenamento de produtos perigosos.
Outra proposta é organizar uma biblioteca específica com literatura referente à saúde do trabalhador para disponibilizar o acervo aos trabalhadores, aos demais Centros da região e aos sindicatos.

Fonte: Fique de Olho
Edição 31/2010
Pesquisa: 26/07 a 30/07
Veiculação: 02/08 a 06/08

Pesquisa mostra uso de agrotóxicos de alto risco nas lavouras


Dados divulgados  pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que agrotóxicos de alto risco para a saúde humana, não autorizados pelo governo federal para determinados alimentos, estão sendo usados em várias culturas agrícolas brasileiras.
De acordo com levantamento do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), em 15 das 20 culturas analisadas foram encontradas substâncias que estão em processo de reavaliação toxicológica na Anvisa devido aos seus efeitos negativos na saúde das pessoas.
“Encontramos agrotóxicos, que estamos reavaliando, em culturas para os quais não estão autorizados, o que aumenta o risco tanto para a saúde dos trabalhadores rurais como dos consumidores”, afirmou o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano, por meio de nota.
Ao todo, das 3.130 amostras coletadas, 29% apresentaram algum tipo de irregularidade: resíduos de agrotóxicos acima do permitido e/ou ingredientes ativos não autorizados para aquela cultura. Pimentão, com 80% das amostras insatisfatórias; uva, com 56,4%; pepino, com 54,8%, e morango com 50,8%, foram as culturas mais problemáticas. O melhor resultado foi o da batata, com irregularidades em apenas 1,2% das amostras analisadas.
Segundo a Anvisa, as reavaliações toxicológicas são feitas sempre que há algum alerta nacional ou internacional sobre o perigo dessas substâncias para a saúde humana. Apesar de serem utilizadas em muitas plantações brasileiras, outros mercados não aceitam resíduos de muitos agrotóxicos e, por isso, eles não entram nas áreas de produção para exportação.

Campina Grande sediará em novembro I Simpósio Paraibano sobre Agrotóxicos

O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST da Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande/PB, sediou no mês de julho passado, a reunião do Fórum de Agrotóxicos. O evento contou com representação de várias instituições e órgãos governamentais e não governamentais que integram a Comissão do Fórum.
Na oportunidade foi definido o período de realização do I Simpósio Paraibano sobre Agrotóxicos: Meio Ambiente, Educação, Agropecuária e Saúde, que acontecerá nos dias 24 a 26 de novembro de 2010, na cidade de Campina Grande, Paraíba.
O uso indiscriminado dos agrotóxicos nas lavouras e as conseqüências destes à saúde dos trabalhadores será um dos temas principais a ser debatido durante o simpósio.
Consta ainda da programação temas como: Situação do uso de Agrotóxicos: uma visão global, com o palestrante Luiz Cláudio Meirelles, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA; Construção do conhecimento sobre agrotóxicos, com o palestrante Carlos Roberto Albuquerque de Lima, do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA-SFA-GO; Coleta e Destino de Embalagens vazias de Agrotóxicos, com Fábio Macul, do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – INPEV, entre muitos outros assuntos relacionados a agrotóxicos.
A presidente do evento, Carmem Verônica de Almeida, coordenadora do Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador – CEREST/PB disse que o simpósio se reveste da mais alta importância, uma vez propiciará uma discussão de alto nível sobre a problemática dos agrotóxicos no estado da Paraíba.

Cerest consolida dados de Fatores de Riscos Ocupacionais em vários Municípios


         O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador  (Cerest/CG), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, está consolidando os dados dos municípios de Queimadas e Coxixola, para implantação da Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador.


A consolidação destes dados, segundo informações da coordenadora do Cerest, Joaquina de Araújo Amorim, antecedeu um mapeamento das instituições públicas municipais nos dois municípios. Este trabalho teve como objetivo atender às diretrizes PNSST, bem como demanda originada  de um Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre as prefeituras de Queimadas, Coxixola e o Ministério Público do Trabalho  (MPT).


O mapeamento visa identificar os fatores de riscos ocupacionais nos ambientais e processos de trabalho naqueles municípios, que terão que se adequar para implantação do  Programa de Saúde e Segurança do Trabalhador. Após a consolidação dos dados será elaborado um relatório da situação de ambos os municípios quanto à saúde e segurança dos trabalhadores.


Quando pronto, o relatório será entregue aos prefeitos dos dois municípios que se responsabilizarão pela implantação e execução do Programa de Saúde e Segurança do Trabalhador.


Os profissionais da Atenção Básica, Agentes Comunitários de Saúde e das Vigilâncias serão capacitados pelos técnicos do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. A capacitação tem como objetivo preparar estes profissionais para assistência integral em saúde e segurança no trabalho, missão do CEREST, segundo a PNSST.


Joaquina Amorim informou que este mesmo levantamento foi realizado nos municípios de Lagoa Seca, onde a Política Nacional de Saúde e Segurança do  Trabalhador já está sendo executada pelo município. Em Araruna o programa está em fase de implantação.


   Outros municípios da 2ª Macro Região de Saúde do Trabalhador, a exemplo de Baraúna, Taperoá, Umbuzeiro, Caraúbas e Alcantil também estão se preparando para a implantação da Política Nacional  de Saúde e Segurança do Trabalhador.



Cerest notifica quatro óbitos causados por acidentes de trabalho somente no primeiro semestre deste ano

O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG, órgão vinculado à Secretária Municipal de Saúde de Campina Grande, com abrangência de 71 municípios paraibanos, notificou no primeiro semestre deste ano, quatro óbitos por acidentes de trabalho, sendo dois deles com agricultores ocorridos no mês de janeiro, respectivamente no Sítio Olho D’água, em Queimadas e na zona rural de Nova Palmeira.

Os outros dois acidentes foram registrados em Campina Grande, sendo um de trajeto, ocorrido no mês de maio, tendo como vítima um trabalhador de indústria que residia no bairro das Malvinas e o outro foi registrado no mês de junho. A vítima, que trabalhava na construção civil, morava no bairro da Catingueira.

Já os acidentes de trabalho graves ocorridos no primeiro semestre deste ano na 2ª Macrorregião de Saúde da Paraíba, que é da responsabilidade do Cerest/CG, totalizaram 120 casos, destes nove trabalhadores foram submetidos à amputação de alguma parte de seus membros superiores. O maior número acidentes graves foi registrado no mês de março, quando 55 trabalhadores foram acidentados durante suas atividades laborais.

Em comparação com os dados notificados pelo Cerest/CG, no primeiro semestre do ano passado, percebe-se a igualdade no número de óbitos registrados no mesmo período deste ano, ou seja, quatro casos. No entanto, em relação aos acidentes com seqüelas físicas, ou seja, com perdas parciais ou totais de membros, os números registrados no primeiro semestre deste ano superaram os casos (6) notificados durante o ano de 2009.

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CEREST/CG

R. Maestro Alcides Leão, 595, Bairro Santa Cruz (ao lado do INSS). Campina Grande, Paraíba, Brazil

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