O
dia 18 de maio marca, no Brasil, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Esta
data, instaurada em 1987 na cidade de Bauru, durante o Congresso de
Trabalhadores de Serviços de Saúde Mental, deu visibilidade ao Movimento da
Luta Antimanicomial, adotando o lema "Por uma sociedade sem
manicômios". Em Campina Grande a data foi lembrada com uma caminhada em
favor da luta antimanicomial, com participação dos usuários dos CAPSs, saindo
do Parque do Povo.
O
CEREST-CG – Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador, esteve
apoiando a ação, que segundo a coordenadora do órgão, Anna Karla Souto Maior, é
de grande importância levando em
consideração o número crescente de doenças psicossomáticas relacionadas ao
processo de trabalho. “Trata-se de um
momento para chamar a atenção da sociedade e
mostrar a relevância da Reforma Psiquiátrica, que mostra ser possível o
tratamento dos pacientes sem a necessidade de internação em clínicas ou
manicômios”, afirma.
A
caminhada foi realizada pela Coordenação da Saúde Mental da Secretária
Municipal de Saúde. Segundo a
coordenadora, Elizabeth Ludgério, a luta antimanicomial, comemorada no dia 18
de maio, marca a data onde ocorreu a liberdade e o fechamento dos manicômios, e
a criação dos serviços substitutivos, como os CAPS.
Um
dos objetivos da Reforma Psiquiátrica Brasileira é propor, não só mudanças no cenário da Atenção
à Saúde Mental, mas, principalmente, questionar as relações de estigma e
exclusão que social e culturalmente se estabeleceram para as pessoas que vivem
e convivem com os “transtornos mentais”.
Texto:
Ascom – CEREST-CG
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