A Organização Mundial de Saúde (Wild, 2004) revela que, nas últimas décadas, a prevalência de diabetes está aumentando muito rapidamente e estima-se que, no ano de 2030, trezentos e sessenta e seis milhões de pessoas no mundo apresentarão diabetes, ou seja, o dobro do número atual, que é de aproximadamente cento e setenta e um milhões.
Isso representa um aumento do número de 2,8% da população mundial acometida de diabetes no ano 2000 para 4,4% em 2030. O mais alarmante é que somente metade da população de diabéticos tipo II (diabetes relacionada ao sedentarismo e obesidade) sabe possuir a doença (UNIFIEO, 2004). Daí a importância da realização de testes de triagem.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o diabetes atinge 7,6% da população brasileira, acometendo cerca de 20% das pessoas acima de 70 anos.
Nesse cenário, a atividade física tem sido vista com bons olhos pelos diversos profissionais de saúde como uma terapêutica eficiente e de baixo custo.
Estudos atuais sugerem que o treinamento com exercícios resistidos é benéfico como uma terapia adjunta no tratamento do diabetes e talvez possa ser um auxiliar na prevenção do diabetes tipo II (não insulino-dependente) em indivíduos suscetíveis.
Essas pesquisas identificam mecanismos através dos quais este tipo de treinamento físico pode melhorar o controle glicêmico, o aumento da massa muscular, a redução da gordura corporal, aumento da sensibilidade e conseqüente captação de glicose pelas células e o aumento da síntese de glicogênio, além de prevenir complicações no sistema cardiovascular e lesões articulares por desuso.
Por conseguinte, tudo isso deve aumentar a conscientização da população acerca da importância de se adotar um estilo de vida saudável para se prevenir doenças relacionadas ao sedentarismo e obesidade.
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