Após oito dias do acidente na ASA Indústria e Comércio Ltda (Vitamilho), sediada na Avenida
Almeida Barreto, em Campina Grande/PB, o Ministério do Trabalho liberou a empresa para operar
com capacidade reduzida de armazenamento, visto que as condições dos silos
existentes no local apresentarem riscos aos trabalhadores.
Segundo informações do
CEREST-CG – Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador de Campina
Grande, através do engenheiro de segurança Artur Sartori, a fábrica mantinha em
funcionamento três silos, sendo que um deles se rompeu causando o
soterramento de dois trabalhadores. O silo mais próximo sofreu avarias e
continua interditado até passar por manutenção ou até mesmo, descartado.
O
engenheiro informou que o terceiro silo não avariado e mais distante do ponto
do ocorrido foi liberado para uso de apenas 50% de sua capacidade. Artur
Sartori acompanha o processo de investigação do Ministério do Trabalho (MT) e
Ministério Público do Trabalho (MPT), para identificar às causas do acidente na
Vitamilho.
Quanto
ao silo interditado, o engenheiro esclareceu que os órgãos envolvidos no
processo investigatório solicitaram a interdição da área até o mesmo ser retirado
e enviado para análise. Foi solicitada a empresa que elaborasse a análise do
acidente para que, em conjunto com o Ministério Público do Trabalho, tomem-se as
ações legais cabíveis.
O acidente ocorreu no dia 08
deste mês na empresa ASA Indústria e Comércio Ltda (Vitamilho), onde um silo se
rompeu, deixando duas vítimas soterradas, tendo uma delas ido a óbito. O
CEREST-CG já notificou o óbito junto ao Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN).
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