MPT destina EPI'S a catadores em Campina Grande


13/06/2018 – Pelo menos 35 famílias de catadores de material reciclável foram beneficiadas com destinação do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Campina Grande. Projeto apoiado pelo MPT, em parceria com a Prefeitura Municipal de Campina Grande, destinou equipamentos de proteção individual (EPI’S) e bags, que são os sacolões utilizados para armazenar resíduo. Com isso, os trabalhadores da coleta seletiva terão mais segurança no trabalho. 

Os materiais foram entregues para que pudessem atuar no São João de Campina Grande. Conforme Rafaela de Oliveira, engenheira de materiais e coordenadora do projeto através da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), de 8 até 28 de junho os catadores já haviam recolhido 13 toneladas com o projeto, apoiado pelo MPT. 

O intuito da ação, de acordo com o procurador do Trabalho, Raulino Maracajá, se dá pelo alto índice de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais. “Além disso, o trabalho que eles fazem é duro e com muitas possibilidades de se machucarem, porque eles catam materiais perfurocortantes e, então, os EPI’S oferecem mais segurança aos trabalhadores”, explicou. 

A coordenadora e engenheira, Rafaela de Oliveira, informou que, neste ano, há toda uma estrutura para ajudar os catadores: desde os pontos de apoio no Parque Povo, até a distribuição de fardamentos e EPI’S, que foi realizada pelo MPT e o convênio que a Prefeitura fez para a remuneração desses trabalhadores. 

No final, os materiais reciclados passam por um processo de triagem, para que os catadores possam comercializá-los e, depois, o dinheiro é dividido entre os trabalhadores. 

Parceria com o MPT-PB 

Segundo a coordenadora Rafaela, o apoio do MPT possibilitou ser feito um trabalho organizado e institucional, no qual membros de associações de Campina Grande são capacitados e assinam um termo de compromisso que proíbe levar crianças e adolescentes ao local de trabalho e exige o uso dos EPI’S. 

Projeto Recicla São João 

O “Recicla São João” é um projeto pioneiro, realizado pela Prefeitura Municipal de Campina Grande e conta com o apoio do MPT desde 2016. 

O objetivo, de acordo com a coordenadora, é promover a sustentabilidade no “Maior São João do Mundo”, através da inserção socioeconômica de catadores de materiais recicláveis. 

Emprego e renda 

Rafaela Oliveira explicou a importância da geração de emprego e renda extra: “a renda de um catador, normalmente, não chega a R$ 500, mas, no “Recicla São João” do ano passado, o valor médio que eles receberam foi de R$ 1.800, sendo que R$ 937 foi referente ao convênio, que era o salário mínimo da Prefeitura, e o restante foi da venda do material”. 



Reprodução: http://www.prt13.mpt.mp.br

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