segunda-feira, 16 de setembro de 2013

CEREST/ promove seminário sobre erradicação do trabalho infantil

A importância da educação e da difusão de direitos como ferramenta no combate ao trabalho infantil foi debatida durante os dias 11 e 12 de setembro, no Auditório da Fundação Cultural Suellen Caroline, em Campina Grande. Cerca de 400 pessoas, representantes dos 70 municípios da 2a Macrorregião de Saúde da Paraíba participaram do evento, que foi encerrad
o por volta das 16 horas com a apresentação das propostas para a construção do Plano Estadual de Enfrentamento ao Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente na Paraíba. OI Seminário de Políticas Públicas e Enfrentamento ao Trabalho Infantil realizado pela Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria Municipal de Saúde e do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST-CG, em parceria com o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente na Paraíba (FEPETI/PB) foi avaliado pelos organizadores como sendo o melhor estruturado dos três que já foram realizados no Estado. Para Coordenadora Geral do CEREST/CG, Anna Karla Souto Maior, o seminário foi de grande importância, vez que reuniu diversas entidades, instituições e organizações Governamentais e não governamentais numa discussão sobre a problemática do trabalho infantil na Paraíba, onde 70 mil crianças e adolescentes desenvolvem algum tipo de trabalho. Além dos 70 municípios que formam a 2º Macrorregião de Saúde da Paraíba, participaram do seminárioconselheiros tutelares de Natal (RN). Cristina Torres, membro da Delegação, enalteceu o evento e disse ter se surpreendido com a estrutura oferecida. “O CEREST/CG está de parabéns por ter conseguido realizar um seminário de tamanha grandeza, só temos a agradecer à Coordenação”. No primeiro dia do evento, o procurador do trabalho Raulino Maracajá fez uma explanação sobre a problemática do trabalho infantil e chamou a atenção para o que ele denomina de mito “Temos que combater a ideia de que o trabalho infantil é bom para as crianças, que afasta das drogas, que ajuda a desenvolver o jovem. Isso não é verdade. São mitos que precisam acabar”, afirma.

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