Prevenir acidentes e doenças ocupacionais é evitar sofrimento e
perdas, tanto financeiras quanto de produtividade e de imagem empresarial.
Promover condições de trabalho seguro, manter ambientes e materiais
organizados, estabelecer métodos e procedimentos de trabalho, propiciar
participação dos trabalhadores, dispor de medidas de proteção para os riscos
específicos e aprimorar os critérios para contratação de terceiros, inclusive
de serviços de SST (Segurança e Saúde do Trabalho), geram economia de materiais
e de horas trabalhadas, aumento da produtividade e redução dos custos.
A empresa determina as condições de trabalho e, portanto, os riscos a que o trabalhador ficará exposto. Dessa maneira, é responsável pela prevenção e deve dotar recursos para tal, estabelecer responsabilidades e realizar ações de gestão de riscos e integração preventiva em todos os níveis.
Trabalhador deve ser
informado
O trabalhador deve ser informado sobre o processo de trabalho, riscos
ocupacionais, medidas de prevenção e proteção relacionadas, cumprir os
procedimentos estabelecidos, participar na garantia de condições seguras e
informar os desvios que porventura possam ocorrer.
Cabe aos profissionais de higiene, segurança e saúde ocupacional, além de desenvolver os programas e ações de SST, motivar e comprometer a administração e os trabalhadores com o objetivo de minimizar riscos ocupacionais e seus efeitos nos trabalhadores.
Os manuais de segurança e saúde no trabalho, elaborados por ramo de atividade pelo Serviço Social da Indústria, Departamento Regional de São Paulo, Sesi-SP, têm como objetivos motivar e orientar gestores e trabalhadores para a promoção das condições de trabalho favoráveis à saúde, ao bem-estar, para a qualidade de produção, a operação eficiente e a redução de desperdícios.
O manual elaborado para a indústria gráfica aborda os fatores de risco levantados no estudo de campo (físicos, químicos e de acidentes), além dos aspectos ergonômicos que podem comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores e de inadequações que ocorrem de forma simultânea, interferindo umas nas outras e devendo ser tratadas priorizando a eliminação das causas, a neutralização dos fatores de risco e a proteção do trabalhador. Foi considerado que a maioria das medidas necessárias era referente à organização do ambiente e das atividades e a outras medidas gerenciais que demandam esforços, porém são de baixo custo e eficientes para reduzir a incidência de acidentes e agravos à saúde, visto que estes são gerados por múltiplas causas.
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