O Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador de Campina Grande (Cerest-CG), em parceria com as Secretarias de
Desenvolvimento Social, Educação e Saúde da Prefeitura de Queimadas, Ministério
Público do Trabalho (MPT), Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na
Paraíba (SRTE), realiza nesta quarta-feira (22), a partir das 7h30, no
Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, o I Fórum Municipal Contra o
Trabalho Infantil: Desafios no Enfrentamento.
O evento tem como objetivo debater a
situação do trabalho infantil, envolvendo intersetorialmente todas as equipes
das Secretarias municipais de Desenvolvimento Social, Saúde e Educação para que
juntas possam estabelecer critérios de constatação e notificação de casos de
Trabalho Infantil e, consequentemente desenvolvam ações de intervenções para o
enfrentamento desta problemática. O I Fórum Municipal Contra o Trabalho
Infantil será voltado para os profissionais de Saúde, da Educação e
Desenvolvimento Social.
A Coordenadora do CEREST-CG, Anna
Karla Souto Maior, informa que o objetivo do fórum é debater a situação do
trabalho infantil naquela região, para que as instituições e órgãos envolvidos
com estas discussões, possam desenvolver ações de intervenções intersetoriais
para o enfrentamento desta problemática.
PALESTRAS
O fórum tem como palestrantes: Clóvis
da Silveira Costa (auditor fiscal da SMTE), que abordará o tema: Prejuízos do
Trabalho Precoce para a Saúde de Crianças e Adolescentes; Marcela de Almeida
Maia Asfora (Procuradora do MPT – Campina Grande), falará sobre A Importância
da Atuação Integrada dos Órgãos de Proteção dos Direitos da Criança e do
Adolescente no Combate ao Trabalho Infantil; Anna Karla Souto Maior (Coordenadora
do CEREST-CG), falará sobre O Papel da Saúde do Trabalhador no Contexto do
Trabalho Infantil; Anna Paula Batista dos Santos (técnica do PETI) enfatizará a
Importância da intersetorialidade no enfrentamento do trabalho infantil;
Erivaldo Genuino Lima (Coordenador Pedagógico do Município de Queimadas),
falará sobre Os Impactos do Trabalho Infantil no Rendimento Escolar das
crianças e dos adolescentes.
PARAÍBA REGISTROU NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS
CERCA DE 80 MIL CRIANÇAS E ADOLESCENTES REALIZANDO TRABALHO INFANTIL
O trabalho infantil na Paraíba afetou
nos últimos dois anos cerca de 80 mil crianças e adolescentes em todo o estado,
segundo revela o coordenador do Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho
Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente na Paraíba (Fepeti), Dimas
Gomes. O número corresponde ao período de 2015 a 2016 e inclui a faixa etária
de crianças e adolescentes com idades de 5 a 17 anos.
Segundo Dimas Gomes, o número tem
como base o levantamento de dados feito pela Pesquisa Nacional por Amostragem
de Domicílios (PNAD). "É uma situação preocupante”, comentou, frisando
que, apesar dos avanços voltados às políticas públicas e em campanhas de
conscientização desenvolvidas durante os últimos anos, o enfrentamento ao
trabalho infantil ainda é uma ação difícil”, destacou.
Texto: Ascom – CERESAT-CG
Nenhum comentário:
Postar um comentário