quarta-feira, 22 de novembro de 2017

PROCURADORA DO MPT E PREFEITO DE QUEIMADAS SÃO HOMENAGEADOS DURANTE FÓRUM CONTRA O TRABALHO INFANTIL

     O I Fórum Municipal Contra o Trabalho Infantil: Desafios no Enfrentamento, foi realizado na manhã desta quarta-feira (22), na cidade de Queimadas/PB, de forma exitosa. O evento foi viabilizado através de uma parceria do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador de Campina Grande (CEREST-CG) e as Secretarias de Desenvolvimento Social, Educação e Saúde da Prefeitura de Queimadas; Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba (SRTE).

         Antes de ser iniciada a programação, o Prefeito de Queimadas, Carlinhos de Tião e a procuradora do MPT,  Marcela de Almeida Maia Asfora, foram agraciados com a Comenda Defensor da Criança e do Adolescente. O evento sediada no Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município de Queimadas, foi aberto oficialmente com a palestra da procuradora  Marcela de Almeida, que explanou sobre A Importância da Atuação Integrada dos Órgãos de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente no Combate ao Trabalho Infantil.
       Trabalho precoce e suas consequências nas vidas das crianças e dos adolescentes, as piores formas do trabalho infantil, entre elas doméstico e a exploração sexual, foram destaques da palestra da Procuradora do MPT,  Marcela de Almeida. Ela fez uma alerta à sociedade no sentido de unir forças para  combater esta problemática que afeta milhares de crianças na Paraíba, no Brasil e no mundo.
       Vários outros temas voltados à situação do trabalho infantil foram abordados na oportunidade. Clóvis da Silveira Costa (auditor fiscal da SRTE),  abordou o tema: Prejuízos do Trabalho Precoce para a Saúde de Crianças e Adolescentes, destacando os efeitos negativos para as crianças e, por conseguinte, na fase adulta.
     Clóvis falou das condições precárias, equipamentos obsoletos e principalmente  das jornadas excessivas impostas às crianças e aos adolescentes, muitos deles vivendo em extrema situação de vulnerabilidade e de risco social.
         Durante sua explanação, a coordenadora do CEREST-CG, Anna Karla Souto Maior, chamou a atenção dos profissionais de saúde do município de Queimadas para a importância da notificação dos acidentes e outros problemas envolvendo crianças e adolescentes supostamente decorrentes de atividades laborais, sejam no ambiente urbano, doméstico ou rural. 
       Anna Karla apresentou a estrutura do CEREST e a funcionalidade de seus respectivos núcleos. Lembrou que órgão está à disposição para contribuir com ações voltadas a combater ou minimizar a problemática do trabalho infantil naquela região.
     Outras duas importantes palestras marcaram o evento. Anna Paula Batista dos Santos (técnica do PETI) falou da Importância da intersetorialidade no enfrentamento do trabalho infantil e Erivaldo Genuíno Lima (Coordenador Pedagógico do Município de Queimadas), abordou o tema: Os Impactos do Trabalho Infantil no Rendimento Escolar das crianças e dos adolescentes.

       Participaram do I Fórum Municipal Contra o Trabalho Infantil, profissionais de Saúde, da Educação e Desenvolvimento Social.  O evento foi prestigiado pelo coordenador do Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente na Paraíba (Fepeti), Dimas Gomes, além de representantes de outras instituições.

Texto: Ascom - CEREST-CG

FÓRUM MUNICIPAL CONTRA O TRABALHO INFANTIL ACONTECE NESTA QUARTA EM QUEIMADAS

O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Campina Grande (Cerest-CG), em parceria com as Secretarias de Desenvolvimento Social, Educação e Saúde da Prefeitura de Queimadas, Ministério Público do Trabalho (MPT), Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba (SRTE), realiza nesta quarta-feira (22), a partir das 7h30, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, o I Fórum Municipal Contra o Trabalho Infantil: Desafios no Enfrentamento.

O evento tem como objetivo debater a situação do trabalho infantil, envolvendo intersetorialmente todas as equipes das Secretarias municipais de Desenvolvimento Social, Saúde e Educação para que juntas possam estabelecer critérios de constatação e notificação de casos de Trabalho Infantil e, consequentemente desenvolvam ações de intervenções para o enfrentamento desta problemática. O I Fórum Municipal Contra o Trabalho Infantil será voltado para os profissionais de Saúde, da Educação e Desenvolvimento Social.

A Coordenadora do CEREST-CG, Anna Karla Souto Maior, informa que o objetivo do fórum é debater a situação do trabalho infantil naquela região, para que as instituições e órgãos envolvidos com estas discussões, possam desenvolver ações de intervenções intersetoriais para o enfrentamento desta problemática.

PALESTRAS

O fórum tem como palestrantes: Clóvis da Silveira Costa (auditor fiscal da SMTE), que abordará o tema: Prejuízos do Trabalho Precoce para a Saúde de Crianças e Adolescentes; Marcela de Almeida Maia Asfora (Procuradora do MPT – Campina Grande), falará sobre A Importância da Atuação Integrada dos Órgãos de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente no Combate ao Trabalho Infantil; Anna Karla Souto Maior (Coordenadora do CEREST-CG), falará sobre O Papel da Saúde do Trabalhador no Contexto do Trabalho Infantil; Anna Paula Batista dos Santos (técnica do PETI) enfatizará a Importância da intersetorialidade no enfrentamento do trabalho infantil; Erivaldo Genuino Lima (Coordenador Pedagógico do Município de Queimadas), falará sobre Os Impactos do Trabalho Infantil no Rendimento Escolar das crianças e dos adolescentes.

PARAÍBA REGISTROU NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS CERCA DE 80 MIL CRIANÇAS E ADOLESCENTES REALIZANDO TRABALHO INFANTIL

O trabalho infantil na Paraíba afetou nos últimos dois anos cerca de 80 mil crianças e adolescentes em todo o estado, segundo revela o coordenador do Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente na Paraíba (Fepeti), Dimas Gomes. O número corresponde ao período de 2015 a 2016 e inclui a faixa etária de crianças e adolescentes com idades de 5 a 17 anos. 

Segundo Dimas Gomes, o número tem como base o levantamento de dados feito pela Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD). "É uma situação preocupante”, comentou, frisando que, apesar dos avanços voltados às políticas públicas e em campanhas de conscientização desenvolvidas durante os últimos anos, o enfrentamento ao trabalho infantil ainda é uma ação difícil”, destacou.


Texto: Ascom – CERESAT-CG

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

CEREST-CG E PREFEITURA DE QUEIMADAS PROMOVERÃO FÓRUM CONTRA O TRABALHO INFANTIL

       O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST-CG, em parceria com a Prefeitura Municipal de Queimadas, Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), realizará no dia 22 do corrente mês, o I Fórum Municipal Contra o Trabalho Infantil: Desafios no Enfrentamento.
       O evento, que se reveste da mais alta relevância, segundo a coordenadora do CEREST-CG, Anna Karla Souto Maior, tem como objetivo debater a situação do trabalho infantil naquele área geográfica, uma vez que as estatísticas mostram ser o Município um dos que apresentam o maior quantitativo, no âmbito do Estado, de crianças realizando algum tipo de atividade não permitida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
           A partir do Fórum, que acontecerá no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas, as entidades envolvidas nas discussões, desenvolverão ações de intervenções intersetoriais para o enfrentamento da problemática do trabalho infantil.
     O fórum tem como palestrantes: Clóvis da Silveira Costa (auditor fiscal da Superintendência do Trabalho e Emprego - STE), Anna Karla Souto Maior (Coordenadora do CEREST-CG), Anna Paula Batista dos Santos (técnica de Referência Estadual das Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI), Erivaldo Genuino Lima (Coordenador Pedagógico do Município de Queimadas), além de um representante do Ministério Público do Trabalho (MPT).
      Serão abordados temais tais como: Os Impactos do Trabalho Infantil no Rendimento Escolar das crianças e dos adolescentes, a Importância da intersetorialidade no enfrentamento do trabalho infantil, prejuízos do trabalho precoce para a saúde das crianças e adolescentes e as ações do CEREST-CG voltadas para a problemática do trabalho infantil na 2ª Macrorregião de Saúde, composta por 7º municípios, incluindo Campina Grande.          



 Texto: Ascom - CEREST-CG

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Laudo revela causa da morte de trabalhadores em poço no Cariri

Quase dez meses depois, os peritos do Instituto Técnico de Polícia Cientifica da Paraíba (IPC) divulgaram o laudo com a conclusão das investigações sobre a morte de quatro pessoas dentro de um poço amazonas na zona rural de Barra de São Miguel, no Cariri paraibano.

O  (IPC  concluiu que a morte de quatro trabalhadores em um poço artesiano, em janeiro de 2017 no município de Barra de São Miguel, Cariri paraibano, ocorreu por falta de oxigênio. O laudo aponta que houve uma decomposição de matéria orgânica na água produzindo gases que expulsaram o oxigênio, causando asfixia nas vítimas. No laudo, divulgado nesta quarta-feira (26), os peritos responsáveis pelos exames encontraram cerca de 3,4% de oxigênio no local e onde o limite mínimo é de 19%.

No dia 12 de janeiro, quatro pessoas morreram e outras quatro foram socorridas se sentindo mal, depois de entrarem em poços na zona rural de Barra de São Miguel. As vítimas estavam fazendo uma limpeza nos poços quando tiveram um mal estar

De acordo com o documento, o que provocou as mortes foi a emissão de um gás formado a partir de uma reação química da decomposição de matéria orgânica como folhas e animais mortos.

No dia 12 de janeiro deste ano, quatro homens morreram e quatro foram socorridos em um poço artesiano de Barra de São Miguel, levados para o Hospital de Trauma de Campina Grande. Uma das vítimas, Luciano Costa, disse que não lembra de nada, apenas de ter corrido para ajudar e ter inalado um gás que o fez perder a consciência e quando acordou já estava no hospital.

Segundo as informações do Corpo de Bombeiros de Campina Grande, os poços têm cerca de 10 metros de profundidade. “O poço tem aproximadamente 10 metros e quando se está fazendo alguma atividade por longo período é comum faltar oxigênio. E se a pessoa não sair em tempo hábil vai perder a consciência”, disse o sargento Eugênio.

Segundo as informações do Corpo de Bombeiros de Campina Grande, os poços têm cerca de 10 metros de profundidade

Redação pbagora.com.br